Adaptação # The adaptation
Há uns dias, em conversa com uma amiga, ela perguntou-me que coisas eu tinha mudado na minha vida e o porquê de ter feito uma adaptação nela. Acho que toda as pessoas acham inicialmente que não vai ser necessário haver nenhum tipo de adaptação, mas claro está, tudo muda, basicamente é isso.
Isso leva-me à segunda questão que ela colocou, que teve a ver com o que foi mudado. Ao falar sobre isso, tive a noção que cada um deve ter o seu ponto de equilíbrio, de forma que, cada um tem de se adaptar conforme as suas necessidades diárias e de acordo com o seu estilo de vida. No meu caso em concreto, as coisas foram-se adaptando gradualmente, de acordo com as necessidades que fui sentindo consoante o passar do tempo. Assim, passei a ter as minhas sestas, nem que sejam de curta duração, às vezes bastam 10 minutos. Isto é válido naqueles dias que estou em completa harmonia com o meu colchão e de repente um apito sonoro toca e por muita vontade que tenha em destruí-lo, não há grande remédio a não ser levantar, respirar e ir trabalhar. Pois, as contas não se pagam sozinha, não tenho pais ricos, por isso tenho que me fazer à vidinha todos os dias, assim como, milhões de pessoas. Por isso, não, não sou assim tão especial.
Outra das coisas que mudei foi a base da minha alimentação e mais tarde falarei exclusivamente sobre isto. Há alimentos que provocam uma maior inflamação de células, como tal, a ingestão destes alimentos deve ser ponderada, e isto serve para todos: “Nós somos aquilo que comemos”. E não é que somos mesmo. Por isso, pus mãos e corpo ao trabalho, o que resultou em 16 kilinhos a menos. Procurei um profissional na área, o que é sempre também algo importante. Mais uma vez, não foi um processo fácil, nem curto, porque continuo na eterna luta de : “ai que aquele croquete tem tão bom aspecto” e “hoje já não posso comer mais disparates”. Mais uma vez digo, tem de haver sempre um ponto de equilíbrio nisto, até porque os radicalismos me assustam sempre um pouco.
Ora bem, já falei em sestas, alimentação, pois claro que não poderia faltar: exercício físico. A natação é um bom desporto para se fazer e fi-lo durante alguns anos. A questão com a natação prende-se com o aumento da temperatura corporal, que não é muito aconselhável por poder eventualmente potenciar o aparecimento de novos surtos. Dentro água, esta questão é totalmente eliminada. Hoje em dia, faço um treino diário com acompanhamento também e nesta matéria não aconselho de todo fazerem algum exercício sem supervisão, porque por experiência própria, isso pode levar a lesões graves.
É um pouco assustador escrever sobre esta matéria porque a dimensão do que foi ajustado afinal ganha vida e o que é: “algumas coisinhas”, passa a ter um espaço completamente diferente. Digo, tudo isto foi gradual, entretanto passaram sete anos, como tal, também não podemos mudar tudo de um dia para o outro. Nem seria possível.
A few days ago, in conversation with a friend, she asked me what things I had changed in my life and why I made an adjustment in it. I think everyone initially thinks that there is not going to be any kind of adaptation, but of course, everything changes, that's basically it. This brings me to the second question she posed, which had to do with what was changed. In talking about it, I had the notion that each one should have his point of balance, so that each one has to adapt according to their daily needs and according to their lifestyle. In my case in particular, things have been gradually adapting, according to the needs I have felt as time goes on. So, I started having my naps, even if they are short, sometimes 10 minutes. This is valid in those days that I am in complete harmony with my mattress and suddenly a sound whistle rings and as much as I want to destroy it, there is no great remedy other than to get up, breathe and go to work. Well, the bills do not pay for themselves, I do not have rich parents, so I have to do my own thing every day, just like millions of people. So no, I'm not that special.
Another of the things I've changed is the basis of my food and I'll talk about it later. There are foods that cause a greater inflammation of cells, as such, the intake of these foods should be considered, and this is for everyone: "We are what we eat". And it's not that we really are. So I put my hands and body to work, which resulted in 16 pounds less. I have looked for a professional in the area, which is also something important. Again, it was not an easy process, neither a short one, because I continue in the eternal struggle of: "I can not eat more nonsense today." Again I say, there must always be a balance in this, even because radicalisms always frighten me a little.
Well, I already said naps, food, because of course you could not miss: physical exercise. Swimming is a good sport to do and I did it for a few years. The issue with swimming is related to the increase in body temperature, which is not very advisable because it may eventually potentiate the appearance of new outbreaks. Within water, this issue is totally eliminated. Nowadays, I do a daily training with follow-up too and in this matter I do not advise at all to do some exercise without supervision, because from experience, this can lead to severe lesions.
It is a bit scary to write about this matter because the size of what has been adjusted at last comes to life and what is: "some little things", has a completely different space. I mean, all this has been gradual, but it's been seven years, so we can not change everything from one day to the next. It wouldn´t be possible.