Outra das medicinas alternativas que experimentei foi a osteopatia. Este caso foi um pouco mais forçado que a acunpuntura. Inicialmente, não estava muito convencida, mas após uma lombalgia incapacitante com várias injecções de Relmus e Voltaren à mistura e sem melhorias significativas, fui praticamente “obrigada” a ir a um osteopata. Assim como com a acunpuntura, já tinha várias referências de antemão referente ao excelente profissionalismo sobre a pessoa a quem iria e o resultado falou por si. Ao fim de uma sessão fiquei praticamente boa e a andar normalmente, após duas sessões, a rigidez em torno da coluna desapareceu. Nunca pensei. O médico ortopedista que me seguia recomendou que fizesse mais sessões (dada a melhoria significativa, que ele próprio também assistiu) e acabei por ficar. Há 3 anos que faço osteopatia regularmente e os resultados são esclarecedores, a meu ver. Pude comprovar a diminuição do tamanho de uma hérnia discal em menos de metade, o que me salvou provavelmente de uma cirurgia, as dormências que tinha diariamente nas mãos também melhoraram bastante, com quase desaparecimento total. A osteopatia no nosso caso, reduz em muito a rigidez muscular que muitos pacientes desenvolvem, aumenta a força muscular e contribui também para a diminuição da espasticidade. Não há ainda muitos estudos que comprovem os efeitos benéficos desta, que eu acho que são muito mais. A nível pessoal, posso subscrever que desde que a iniciei me sinto muito melhor, tanto a nível muscular como a nível articular. Para além disso, a osteopatia engloba a mesoterapia, que são basicamente anti-inflamatórios naturais que se injectam sub-cutaneamente e que ajudam na “desinflamação” e funcionam plenamente. Fiquei fã, para além de ter ganho mais uma pessoa muito importante na minha vida ( o meu osteopata), ao qual dedico este post. Pela sua perseverança em me ajudar a manter nos eixos, por que sei que não sou uma paciente fácil com a minha facilidade em estragar o que tem vindo a ser melhorado constantemente (ele às vezes reclama um pouquinho). Mas principalmente, pela minha eterna gratidão pela sua ínfima disponibilidade, mesmo nos meus momentos menos bons.